A lenda
Diz a lenda, que Aristeu, um dos filhos de Apolo, descobriu o queijo; mas passagens bíblicas já relatavam que o queijo era muito apreciado desde a antiguidade pelos caldeus, assírios e egípcios.
No período grego e romano, eles eram produzidos com grandes variedades, fazendo parte da alimentação dos soldados e atletas. Relatos de Hipócrates- 450 a.C. elucidam o pensamento do queijo na época:
"És forte porque estás próximo da origem da criatura. És nutritivo porque manténs o melhor do leite. És quente, porque és gordo..."
A origem
Acredita-se que a origem do queijo ocorreu de um antigo costume da humanidade de transportar o leite em recipientes feitos com as peles do estômago e bexiga dos animais.
Quando o leite era armazenado desta forma e mantido quente, coalhava rapidamente. Neste durante a solidificação, escorria um liquido ao qual chamamos de soro.
O processo
Este processo acontecia devido à enzima digestiva, extraída do estômago dos animais, denominada coalho, elemento de extrema importância no processo de fabricação do queijo.
Durante séculos, a elaboração do queijo tem-se modificado e refinado. A elaboração de queijos manteve-se uma actividade artesanal até à aplicação das bases científicas, com início no começo de século XX, permitindo às fabricas produzi-los em grande escala.
A atualidade
Hoje em dia as variedades de queijos mais populares elaboram-se industrialmente, representando um importante produto para as economias de países como a França, Itália e Portugal.
Todas as variedades de queijos compartilham de uma tecnologia básica comum, em que geralmente os cultivos fermentadores, compostos por bactérias lácticas desempenham um papel fundamental.